É em altura de crise que os portugueses se tornam mais inventivos e também os operadores turísticos a funcionarem em território nacional perceberam que só dessa forma conseguem vingar no mercado lusitano. Seguindo essa óptica, ficam alguns conselhos para gozar de férias baratas em Bruxelas com a ajuda de uma bem preparada rota low cost pela cidade.

Dicas para férias baratas em Bruxelas

Se viaja de Portugal, em especial no presente momento, certamente notará que o custo de vida é ligeiramente superior em Bruxelas, no entanto, existem alguns truques capazes de tornarem a sua visita menos dispendiosa. Desde residência à alimentação, passando pelos transportes e até oferta turística (bilhetes ou entradas de eventos pontuais, etc.) há diversas atitudes que pode assumir para obter os melhores preços sem que com isso tenha de abdicar da qualidade dos serviços.

Uma das vantajosas estratégias de poupança resulta da procura dos hotéis mais acessíveis fora do centro da cidade, dado que os valores por noite são bastante mais atractivos. Ao invés de desembolsar mais de €60/noite encontrará alojamento desde €25/30, significativamente mais convidativo, mesmo que consequentemente isso implique pagar transportes rumo aos pontos de interesse. Hostels e residenciais também são uma boa alternativa a partir de €20.

Outras boas formas de economizar consistem em escolher as refeições diárias oferecidas pelos estabelecimentos locais (desde €8) mas tentando divergir dos negócios do centro e localizados perto de monumentos importantes, já que habitualmente têm preços mais elevados; e adquirir títulos de viagem para os transportes públicos, sobre os quais convém pedir informações junto da operadora de viagens ou no próprio aeroporto, na chegada a Bruxelas.

O que visitar em Bruxelas

Atomium, BruxelasDestino de excelência que é, a capital belga tem inúmeros pontos de interesse, pelo que não é propriamente simples escolher de entre as possibilidades existentes sem deixar de fora pontos de interesse. Porém, deixamos-lhe um conjunto de locais absolutamente imperdíveis:

Manneken Pis: o famoso (e) indecente menino a urinar – que é na verdade uma fonte de água – é um ícone belga, um dos mais famosos, inclusive. Tem apenas 60 centímetros de puro bronze e sobreviveu intacto a incontáveis conflitos. É um marco memorável da nação que desde sempre o acolheu;

Cathédrale Saints-Michel-et-Gudule (Sint-Goedele): construído num arrojado estilo gótico, este imponente marco religioso é frequentemente utilizado para cerimónias oficiais mas é de noite que todo o seu esplendor sai realçado com a excepcional iluminação que faz jus a toda a sua magnificência;

No campo artístico vale a pena considerar o Museu de Arte Moderna e Museu da Vile de Bruxelles, Museu Horta e Museu Magritte, cada qual com exposições fixas e ocasionais relativas a períodos históricos e movimentos artísticos distintos que não vão desiludir os apreciadores do surrealismo, fauvismo, art nouveau e arte contemporânea, entre outras correntes que marcaram a história;

Incontornável é também o deslumbrante Grand-Place (Praça Grande), espaço central da cidade que mistura subliminarmente a natureza e construção humana. É considerado por muitos paisagistas como exemplo a seguir no que respeita à incorporação de espaços verdes nas metrópoles. Desde 1998 que é Património Mundial da UNESCO.

Se tiver oportunidade sugerimos-lhe ainda visitar as Casas dos Grémios (cada uma dedicada a profissões típicas da cidade), o Centre Belge de la Bande Dessinée (espaço de homenagem à banda desenhada do país, nomeadamente ao seu maior embaixador, Tintin) e o impressionante Atomium.

Como vê não será assim tão complicado visitar a capital belga com um orçamento apertado. O segredo está em usufruir das ferramentas que tem à sua disposição (designadamente a internet e concorrência existente no mercado turístico) da melhor maneira possível e planear a sua viagem. Não há nada melhor do que viajar poupando. É a excelência de dois mundos…